sábado, 28 de novembro de 2015

Debate na Escola Alcina Moraes Salles - Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto e Fatec de Jacareí

Nesta última sexta-feira, dia 27 de novembro, se reuniram alunos, professores e equipe de gestão da E.E. Profª Alcina Moraes Salles, na Sala 1 da escola para um importante debate com alunos formandos da FATEC de Jacareí para debater a Crise Hídrica do Vale do Paraíba, com professores e alunos do Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto da escola.

O debate organizado na Escola Estadual "Professora Alcina Moraes Salles", nesta última sexta-feira (27), para debater a "Crise Hídrica do Vale do Paraíba", foi organizado pelos professores do Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto (Bruno - Geografia; e Paula - Ciências/Química) e pelas professoras da Sala de Leitura (Clarice e Claudete), contando com inestimável apoio da professora Débora Abud. Para este evento foram convidados os professores Dirceu Pontes e Ronaldo dos Santos, formandos da Faculdade de Tecnologia de Jacareí.

Compuseram a mesa de debates Dirceu e Ronaldo (FATEC), professores Bruno e Paula (Alcina), e dos alunos Jhonatan Ponciano, Maria Alexandra e Wesley Santos (Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto - Alcina). Neste debate alunos dos 3º, 2º  e 1º anos do Ensino Médio participaram do debate, contribuindo com perguntas aos membros da mesa.

Várias foram as colocações feitas sobre a crise hídrica no Vale do Paraíba, mostrando vídeos e apresentando dados, alertando sobre os problemas da transposição das águas do Rio Paraíba do Sul, a partir da Represa do Jaguari, para o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo. Dentre os problemas estiveram colocadas questões sobre a preservação das águas, crescimento demográfico e da demanda por água no Vale do Paraíba e das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como na influência econômica na tomada de decisões políticas sobre a água.


A palestra teve cerca de duas horas de duração, demarcando importantes enlaces de trocas de conhecimento entre nossa escola e a FATEC. Em breve será disponibilizado o Banco de Dados do software SPRING sobre a crise hídrica no Vale do Paraíba.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Mais um Trabalho de Campo - Represa de Santa Branca

Acompanhados da Professora Paula, do aluno da ETEC Dirceu, e dos alunos Maurício, Maria Alexandra e Rafaela Botossi, fomos à represa de Santa Branca, para continuar nosso projeto sobre os Recursos do Hídricos do Vale do Paraíba.


Na última quarta-feira, dia 28 de outubro, visitamos a Represa de Santa Branca, para continuar nosso Projeto sobre os Recursos Hídricos do Vale do Paraíba, para constatar o entorno da represa. Visitamos duas áreas, com apoio do aluno da FATEC, Dirceu, que também tem apoiado projetos em conjunto com a Profª Clarice, sobre meio ambiente e mudanças climáticas, em nossa escola.

Na primeira área, mais aberta pudemos constatar desnível de cerca de 25 metros entre o ponto atual da água da represa e a faixa onde a água se encontrava a cerca de 5 anos atrás. Contudo, outra pista importante de impacto ambiental encontrado, e explicado por Dirceu, foram sobre as conchas, que segundo ele pertencem ao mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), que pode causar a extinção de vegetação aquática e prejuízos a produção energética.

Dali, nos encaminhamos a outra trilha, mais fechada para identificar outra área, em busca da melhor percepção dos impactos da represa, onde encontramos novamente mais conchas do mexilhão-dourado, outros rios tributários do Rio Paraíba do Sul, no entorno, bem como cachoeiras. Outros impactos como a erosão (fluvial e eólica) das margens e o consequente desbarrancamento.

A partir desta trilha, nos encaminhamos a cidade, onde fizemos mais incursões a Secretaria de Turismo e a Igreja, onde vimos e entrevistamos pessoas para conhecer sobre a história da cidade e os impactos da represa sobre o meio. Merecendo notável destaque a entrevista com o sr. Sarkis, que nos contou sobre o contexto da formação de Santa Branca, com impressionantes detalhes, bem como sobre os impactos da represa sobre a vida da cidade.

Aprendemos bastante sobre os impactos econômicos, que a represa trouxe a cidade, abalando negativamente, uma vez que impossibilitou a prática agrícola, pois segundo Sarkis, as terras mais férteis do município, destruindo inclusive sítios, com caráter histórico importantes, da fundação da própria cidade. Escutamos suas histórias, algumas inclusive bastante macabras sobre a família Nogueira, uma das fundadoras do município, sobre as punições dadas aos escravos.

Observamos o prédio da própria secretaria de turismo, que tem seu peso histórico importante, abrigando abaixo do mesmo, a senzala, onde ficavam escravos da casa, um local extremamente mal ventilado e condicionado.

Ainda vimos o Mercado Municipal e a Igreja do Matriz do município, para conhecer aspectos do âmbito afetivo e paisagístico do município, antes de sair do município e discutir alguns parâmetros daquilo que fora observado no trabalho de campo.








USP - XII Semana de Geografia da USP

No último dia 23 de outubro participamos da XII Semana de Geografia da USP, em São Paulo, para expor nosso trabalho sobre "Recursos Hídricos do Vale do Paraíba", revelando os dados preliminares de nosso banco de dados.

Nossos alunos visitaram também os prédios do Instituto Oceanográfico, do IGC, da FAU e da FFLCH e da Biblioteca Brasiliana. Nestes espaços pudemos observar o contexto acadêmico, bem como do desenvolvimento de pesquisas nestes institutos.

Criamos importantes enlaces com alunos de outras escolas e professores, tanto da USP quanto da Escola Neuza Avelino da Silva Melo, da prefeitura de São Paulo. Pudemos conhecer o projeto desta escola, dirigido pela Professora Miroslava Smolka, sobre a história e a paisagem do Jardim Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, e apresentar nosso projeto sobre recursos hídricos.

Apesar de todos os problemas, como a falta de verbas, espaço, e da execução dos trabalhos ao longo do ano, nossos alunos (Maria Alexandra, Jhonatan Ponciano, Rafaela Botossi, e Kethelyn Bomfim) se esforçaram ao máximo, e explanaram sobre o projeto de forma detalhada.

Em breve apresentaremos nosso banco de dados detalhado sobre as represas e seu entorno. Mais uma vez, muito obrigado alunos, professores, e colegas que apoiaram este projeto!

Prof° Bruno Lima Emídio











terça-feira, 6 de outubro de 2015

Trabalho de Campo de Paraibuna

No dia 17 de Setembro fizemos nosso reconhecimento de campo, da represa de Paraibuna, visitando a cidade e a empresa CESP. Neste trabalho de campo pudemos fazer a visualização da represa, bem como conhecer os projetos da CESP, a cultura da cidade de Paraibuna e os impactos positivos e negativos que a represa trouxe a cidade.



No dia 17 de setembro, quinta-feira, fomos à cidade de Paraibuna, como parte do trabalho de reconhecimento de campo de nosso projeto sobre os Recursos Hídricos do Vale do Paraíba. Este projeto tem como objetivo reconhecer o estado atual de proteção de nossos recursos hídricos, desenvolvendo um olhar crítico sobre questões como a transposição do Rio Paraíba do Sul, projetando cenários e reconhecendo sua importância econômica, social e cultural que este rio tem com as cidades do Vale do Paraíba.

Paraibuna foi portanto, ponto de partida para este olhar, em primeiro lugar por sua posição estratégica, uma vez que abarca a mais importante represa, uma vez que armazena cerca de 2,6 bilhões de metros cúbicos de água, em volume útil, ou seja, quando tem plena capacidade de armazenamento, mais outros cerca de 2 bilhões no volume morto. Esta cidade foi uma das mais impactadas com a construção da represa, tanto de forma negativa, quanto positiva.

Represa de Paraibuna - Vista da CESP


Neste contexto, nossa visita começou pela CESP (Companhia Energética de São Paulo), sendo guiados pelo Profº Júlio, que levara nosso grupo para conhecer a barragem, o viveiro de aves, e o projeto de reflorestamento por estufas. Estes projetos existem na represa desde sua construção na década de 1970, e foram apontados como bem sucedidos, uma vez que apontaram que houvera a realocação da fauna e flora local.



Vista da Barragem da Represa de Paraibuna - Apenas 1,75% de volume útil.

Paredão próximo a represa, as marcas em marrom representam os sedimentos da água, quando esta alcançava sua elevação máxima, cerca de 40 metros em desnível.




 Profº Júlio, em mostra da área de estufas, onde pudemos conhecer como é conduzido o projeto de reflorestamento.

 Profº Júlio na apresentação do vídeo institucional da CESP, onde apresentara os projetos da companhia, bem como aspectos desta represa.

Após nossa visita a CESP nos encaminhamos a visitação da cidade, de forma livre, para conhecermos aspectos ligados a cultura, por meio de entrevistas à população local, a visitação a prédios históricos, e as sensações da própria cidade.

Visitamos o Mercadão, o centro da cidade, bem como a Fundação Cultural, sendo que nesta última foram apresentados aspectos históricos e materiais da cultura local, inclusive discutindo e debatendo os impactos da represa sobre a economia leiteira local.

 Em frente ao Mercadão de Paraibuna
 Na Fundação Cultural de Paraibuna
No cômodo dos escravos, na parte inferior da Fundação Cultural de Paraibuna

domingo, 21 de junho de 2015

Preparação para a Semana de Geografia da USP - 19/06/2015

Nesta última sexta-feira iniciamos nossa preparação para a Semana de Geografia da USP, que será organizada no final de Outubro de 2015. Nosso projeto, que será apresentado em Outubro deste ano, tem como objetivo mapear as represas do Rio Paraíba do Sul, em especial a represa de Paraibuna e Santa Branca, onde revelaremos por meio de estudos de Sensoriamento Remoto e Trabalho de Campo à Paraibuna, o estado atual das mesmas, bem como sua importância social, ambiental e econômica para as cidades do Vale do Paraíba.

Nesta aula inicial, contamos com a presença da aluna e monitora do projeto para a Semana de Geografia da USP, Ana Clara, que apoiara o desenvolvimento da aula inaugural, com o grupo de alunos do Ensino Médio da Escola Estadual "Profª Alcina Moraes Salles".








Ainda contamos com a necessidade de patrocínio para o trabalho de campo à Paraibuna, e a Semana de Geografia da USP, pois não há ainda a previsão de abertura do PRODESC, que é o programa para o patrocínio de projetos do governo estadual, que ameaça, portanto, o cumprimento dos objetivos do projeto. Fazemos então o apelo a toda a comunidade da cidade de Jacareí, dos amigos geógrafos para ajudar na divulgação do projeto para que consigamos apoio para nossa ida a Semana de Geografia e a Paraibuna.

Nosso agradecimento aos participantes do projeto, e a todos aqueles que nos apoiam!

Prof° Bruno

terça-feira, 14 de abril de 2015

Preparação para a I OBRAC 2015 - Olimpíada Brasileira de Cartografia

Nesta última semana, os alunos fizeram uma pequena seletiva para a I OBRAC 2015 (1ª Olimpíada Brasileira de Cartografia), onde cumpriram diversas tarefas como forma de preparação para esta olimpíada.

Alunos de todas as séries do ensino médio, formaram seis equipes que disputaram entre si as vagas individuais, e o título por equipes. Assim, foram selecionados os seguintes alunos, com as pontuações devidamente corrigidas:

Nomes Pontos Grupos Selecionados Motivo
Patrick 107,43 2 Sim Conceitos/Liderança
Peterson 69,15 4 Sim Liderança/Interpretação
Rafaela 68,73 2 Sim Conceitos
Maria 50,73 2 Reserva Conceitos/Liderança
Karen 38,08 4 Reserva Prova
Raiza 29,38 2 Sim Prova - NP 2ª Fase
Ester 18,45 4 Reserva Conceitos
Robert 10 1 Reserva Liderança / Elim. 2ª Fase
Richard 7,38 3 Não Eliminado 2ª Fase
Kennedy 6,38 3 Não Eliminado 2ª Fase
Alex 6,25 3 Não Eliminado 2ª Fase
Carlos 5,25 1 Não Eliminado 2ª Fase
Thiago 3,25 1 Não Eliminado 2ª Fase
Breno 3,13 4 Não Não participou - 2ª Fase
Alice 3 3 Não Eliminado 2ª Fase
Rômulo 2 1 Não Eliminado 2ª Fase


Fotos da Seletiva de Cartografia - Escola Alcina Moraes Salles - Jacareí - SP