terça-feira, 6 de outubro de 2015

Trabalho de Campo de Paraibuna

No dia 17 de Setembro fizemos nosso reconhecimento de campo, da represa de Paraibuna, visitando a cidade e a empresa CESP. Neste trabalho de campo pudemos fazer a visualização da represa, bem como conhecer os projetos da CESP, a cultura da cidade de Paraibuna e os impactos positivos e negativos que a represa trouxe a cidade.



No dia 17 de setembro, quinta-feira, fomos à cidade de Paraibuna, como parte do trabalho de reconhecimento de campo de nosso projeto sobre os Recursos Hídricos do Vale do Paraíba. Este projeto tem como objetivo reconhecer o estado atual de proteção de nossos recursos hídricos, desenvolvendo um olhar crítico sobre questões como a transposição do Rio Paraíba do Sul, projetando cenários e reconhecendo sua importância econômica, social e cultural que este rio tem com as cidades do Vale do Paraíba.

Paraibuna foi portanto, ponto de partida para este olhar, em primeiro lugar por sua posição estratégica, uma vez que abarca a mais importante represa, uma vez que armazena cerca de 2,6 bilhões de metros cúbicos de água, em volume útil, ou seja, quando tem plena capacidade de armazenamento, mais outros cerca de 2 bilhões no volume morto. Esta cidade foi uma das mais impactadas com a construção da represa, tanto de forma negativa, quanto positiva.

Represa de Paraibuna - Vista da CESP


Neste contexto, nossa visita começou pela CESP (Companhia Energética de São Paulo), sendo guiados pelo Profº Júlio, que levara nosso grupo para conhecer a barragem, o viveiro de aves, e o projeto de reflorestamento por estufas. Estes projetos existem na represa desde sua construção na década de 1970, e foram apontados como bem sucedidos, uma vez que apontaram que houvera a realocação da fauna e flora local.



Vista da Barragem da Represa de Paraibuna - Apenas 1,75% de volume útil.

Paredão próximo a represa, as marcas em marrom representam os sedimentos da água, quando esta alcançava sua elevação máxima, cerca de 40 metros em desnível.




 Profº Júlio, em mostra da área de estufas, onde pudemos conhecer como é conduzido o projeto de reflorestamento.

 Profº Júlio na apresentação do vídeo institucional da CESP, onde apresentara os projetos da companhia, bem como aspectos desta represa.

Após nossa visita a CESP nos encaminhamos a visitação da cidade, de forma livre, para conhecermos aspectos ligados a cultura, por meio de entrevistas à população local, a visitação a prédios históricos, e as sensações da própria cidade.

Visitamos o Mercadão, o centro da cidade, bem como a Fundação Cultural, sendo que nesta última foram apresentados aspectos históricos e materiais da cultura local, inclusive discutindo e debatendo os impactos da represa sobre a economia leiteira local.

 Em frente ao Mercadão de Paraibuna
 Na Fundação Cultural de Paraibuna
No cômodo dos escravos, na parte inferior da Fundação Cultural de Paraibuna