segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Mais um Trabalho de Campo - Represa de Santa Branca

Acompanhados da Professora Paula, do aluno da ETEC Dirceu, e dos alunos Maurício, Maria Alexandra e Rafaela Botossi, fomos à represa de Santa Branca, para continuar nosso projeto sobre os Recursos do Hídricos do Vale do Paraíba.


Na última quarta-feira, dia 28 de outubro, visitamos a Represa de Santa Branca, para continuar nosso Projeto sobre os Recursos Hídricos do Vale do Paraíba, para constatar o entorno da represa. Visitamos duas áreas, com apoio do aluno da FATEC, Dirceu, que também tem apoiado projetos em conjunto com a Profª Clarice, sobre meio ambiente e mudanças climáticas, em nossa escola.

Na primeira área, mais aberta pudemos constatar desnível de cerca de 25 metros entre o ponto atual da água da represa e a faixa onde a água se encontrava a cerca de 5 anos atrás. Contudo, outra pista importante de impacto ambiental encontrado, e explicado por Dirceu, foram sobre as conchas, que segundo ele pertencem ao mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), que pode causar a extinção de vegetação aquática e prejuízos a produção energética.

Dali, nos encaminhamos a outra trilha, mais fechada para identificar outra área, em busca da melhor percepção dos impactos da represa, onde encontramos novamente mais conchas do mexilhão-dourado, outros rios tributários do Rio Paraíba do Sul, no entorno, bem como cachoeiras. Outros impactos como a erosão (fluvial e eólica) das margens e o consequente desbarrancamento.

A partir desta trilha, nos encaminhamos a cidade, onde fizemos mais incursões a Secretaria de Turismo e a Igreja, onde vimos e entrevistamos pessoas para conhecer sobre a história da cidade e os impactos da represa sobre o meio. Merecendo notável destaque a entrevista com o sr. Sarkis, que nos contou sobre o contexto da formação de Santa Branca, com impressionantes detalhes, bem como sobre os impactos da represa sobre a vida da cidade.

Aprendemos bastante sobre os impactos econômicos, que a represa trouxe a cidade, abalando negativamente, uma vez que impossibilitou a prática agrícola, pois segundo Sarkis, as terras mais férteis do município, destruindo inclusive sítios, com caráter histórico importantes, da fundação da própria cidade. Escutamos suas histórias, algumas inclusive bastante macabras sobre a família Nogueira, uma das fundadoras do município, sobre as punições dadas aos escravos.

Observamos o prédio da própria secretaria de turismo, que tem seu peso histórico importante, abrigando abaixo do mesmo, a senzala, onde ficavam escravos da casa, um local extremamente mal ventilado e condicionado.

Ainda vimos o Mercado Municipal e a Igreja do Matriz do município, para conhecer aspectos do âmbito afetivo e paisagístico do município, antes de sair do município e discutir alguns parâmetros daquilo que fora observado no trabalho de campo.








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